Dom Sebastião Bandeira: Cada pastoral deveria ter sempre esta preocupação em fazer novos discípulos pela causa de Jesus e do Reino. - Comunhão na Palavra

 


Comunhão na palavra agosto de 2021. 

“Quem escuta a minha palavra, possui a vida eterna” Jo.5,24 

Dom Sebastião Bandeira: Cada pastoral deveria ter sempre esta preocupação em fazer novos discípulos pela causa de Jesus e do Reino. Como fazer para recomeçar, ou ampliar nossas atividades eclesiais, com os cuidados necessários, mas com coragem e animação?

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Neste tempo em que se percebe a diminuição dos casos da pandemia em nossa região e a volta gradual de algumas atividades religiosas, quero registrar três acontecimentos eclesiais significativos em nossa Diocese. A celebração da primeira missa do Pe. Mário Roberto, filho de Pirapemas, que faz parte da Congregação dos Paulinos; o recebimento dos ministérios de leitor e acólito dos candidatos da segunda turma da Escola Diaconal, na Paróquia de São Raimundo e a aprovação do Estatuto Diocesano do Conselho Pastoral Paroquial, que é fundamental para que todos os ministérios possam trabalhar em comunhão e unidade, afim de edificar o Povo de Deus. Querendo estar em comunhão com a Igreja do Brasil que escolheu como tema deste mês vocacional “Cristo nos salva e nos envia” refletiremos o lema: 

“Quem escuta a minha palavra, possui a vida eterna” Jo.5,24 

Vocação tem tudo a ver com vida plena. E essa plenitude acontece quando faço de minha vida um dom, uma oferta a Deus e aos irmãos. Quando passo da atitude de somente receber, para dar o melhor de mim mesmo, aquilo que sou e sei fazer. O papa Francisco no Documento do Sínodo da Juventude, diz que “para realizar a própria vocação, é necessário se desenvolver, fazer germinar e desenvolver tudo o que a pessoa é. Não se trata de inventar-se, criar-se do nada, mas da descoberta de si mesmo à luz de Deus e fazer florescer o próprio ser” (ChV,n.257). Para a descoberta destes dons há o envolvimento de dois sujeitos: a própria pessoa que vai aos poucos se descobrindo e percebendo os seus valores e limites e daqueles que marcam nossas vidas nos ajudando a nos tornar aquilo que devemos ser. Estas pessoas são como um artista que percebe e faz tornar as coisas cotidianas em uma obra de arte. O seu papel é valorizar e lapidar aquilo já existe. Fazem como Jesus que ao encontrar Mateus, não viu nele o pecador público, mas o apóstolo em potencial e o chamou para o seu convívio, ensinando-o a tornar-se seu discípulo. Quem nos molda de maneira mais marcante é sempre Deus, como fala o profeta Jeremias, dizendo que somos como o barro nas mãos do oleiro. 

“Quem escuta a minha palavra, possui a vida eterna” Jo.5,24 

Estou firmemente convencido de que quanto mais for viva a comunidade eclesial e a sociedade valorize os valores do evangelho, mais teremos pessoas disponíveis para a continuidade da obra de Jesus Cristo. A qualidade de nossa ação pastoral e o nosso testemunho irão contribuir decisivamente para que surjam lideranças que sejam porta voz de Deus e construtores de um mundo melhor. Tudo isso, sem excluir o contato pessoal atencioso, o uso inteligente e criativo dos meios de comunicação para apresentar o nosso ideal de vida, o convite para participar da caminhada da Igreja e a oração constante invocando a ajuda Daquele que nos chama, salva e nos envia. Cada pastoral deveria ter sempre esta preocupação em fazer novos discípulos pela causa de Jesus e do Reino. Como fazer para recomeçar, ou ampliar nossas atividades eclesiais, com os cuidados necessários, mas com coragem e animação? Deus os proteja de todo o mal. Seu amigo bispo, 


Dom Sebastião Bandeira.
Bispo da Diocese de Coroatá-MA

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