Realizado o encontro de formação da Campanha da Fraternidade 2021, da Paróquia Nossa Senhora da Piedade - Coroatá-MA.
Estudo da Campanha da Fraternidade 2021
Tema: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”
Lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade”. (Efésios 2, 14)
Seguindo todo protocolo de saúde exigido pela autoridade de saúde da cidade. Teve início às 08h30min no centro de formação paroquial, com a oração da manhã, feita pela Pastoral da Familiar.
Em seguida
tivemos a primeiro destaque o VER no sentido que a campanha deste ano aprofunda
um diálogo mais aberto e próximo fazendo com que a proposta do ecumenismo seja
aceita de modo respeitoso.
Em sua fala
o diácono Jeferson Pinheiro: enfatizou a necessidade de olhar para as pessoas
que sofrem violência em suas casas, que são maltratadas em instituições
públicas, e que são discriminadas em vários setores da sociedade. O diálogo é necessário para quebrar o afastamento das não compreensões ligadas a
falsas ideologias sem fundamentos.
O estudo da
Campanha desse ano vem com a temática: “Cristo é a nossa paz: do que era
dividido fez uma Unidade." (Ef. 2,14a) nesse contexto espiritual o
assessor, nos indica um caminho a ser seguido com amor ao próximo, voltando o
nosso olhar aqueles que precisa ser acolhidos com um abraço humano, pois assim
que o mestre Jesus fazia. Acolhia a todos com o propósito de conversão,
excluindo não o pecador mais sim o pecado.
Este diálogo
que a campanha propõe não é pra esquecer que somos católicos e querer aderir
outra religião, mais busca ser autêntico na nossa fé e ajudar outros viver a
melhor.
E para
finalizar sua fala enfatizou: precisamos ter um cuidado com a casa comum, pois
um pouco que você faz com carinho ao outro, já faz diferença na vida.
E para
concretizar seu discurso nos conduziu a um trecho do texto - base no número 98, que diz: O lema da CEF 2021 foi retirada da carta a
comunidade de Éfeso, uma cidade localizada no Mediterrâneo.
No tempo em
que a carta foi escrita, estava em curso a política da "Paz
Romana". Que era uma paz somente no
nome, porque esta política era uma estratégia do Império Romano para impedir
que as pessoas se opusessem as suas leis.
Assessor: Diácono
permanente Sérgio Amorim
Quando
falamos do ecumenismo é falar do diálogo entre pessoas de diversas igrejas. É
um processo de busca de união. E não abre mão das nossas verdades e
dogmas. Mais são ações que favorecem
todos na comunidade. E “citou ainda a frase: de São João Paulo II, que diz: Não
tem fraternidade se não tem confiabilidade”.
Devemos
criar laço de fraternidade, ou seja, uma igreja fraterna. Essa fraternidade
ecumênica começa a partir do acolhimento e do respeito à pessoa humana.
Convivência
inter-religiosa: enfatizou que é preciso dar as mãos sem perder a beleza que há
dentro da nossa igreja católica, por isso tenhamos cautela em se aproximar, sem
perder o fio da nossa identidade eclesial.
Papa Francisco, não é somente um acolhedor
de religião, mais de pessoas que
necessitam de encontrar com o Cristo redentor, enfatizou o assessor,
finalizando sua fala: o papa Francisco,
nos convida a ter uma consciência ecológica numa possível diversidade
numa grande beleza em nosso país.
● Modelo de
celebração na igreja. - Diácono permanente Gilson da Silva
Em sua
participação o diácono ressaltou o cuidado na celebração, recordando o nosso
posicionamento quando somos visitados por outras pessoas de outras igrejas.
Pois segundo ele nada tem que mudar na forma como é feito o momento
celebrativo.
Pediu que não
tenhamos medo de usar os objetos que nos recorda a nossa identidade, mesmo
quando não estamos em espaços não católicos. E afirmou que a igreja sempre
esteve aberta ao diálogo, e com grande esmero e respeito a todas as religiões,
que mesmo não comungando com o nosso pensamento e vivência do evangelho, mais
enfatizou que a igreja está sobre tripé teológico que é: Sagrada escritura,
magistério da igreja, e tradição, são os pilares que sustentam a nossa fé e
caminhada.
Nas
intervenções o padre Justene Mousinho da Paróquia São Raimundo Nonato,
colaborou com sua experiência de vida em relação ao tema debatido naquela
manhã. E que tirou muitas dúvidas dos
presentes, frisando que nós católicos sempre fomos a favor do diálogo entre as
igrejas cristãs, pois só há diálogo ecumênico entre igrejas cristãs.
O encontro
encerrou-se meio dia com a benção e envio do padre José Flávio, pároco da
Paróquia Nossa Senhora da Piedade.
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