MAIO DE MARIA, QUE HISTÓRIA É
ESSA?
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Entenda
porque maio é o mês dedicado a Maria
Cotidianamente, conhecemos, e
aprendemos que maio é um mês festivo, mês das flores, das mães, das noivas e de
Nossa Senhora. Uma bela tradição em que perdura-se até hoje em nossas
paróquias. Pensa-se, que este mês é dedicado a Nossa Senhora, segundo muitos
historiadores e teólogos, é que remonta o período dos tempos barrocos onde
celebrava-se o mês de Maria com trinta exercícios espirituais diários em
homenagem à Mãe de Deus, que nem sempre eram no mês de Maio.
Firmou-se, pelo século XIX,
que o mês de maio fosse dedicado todo a Maria, dotado de devoção e organização,
no mês de Maio, fincou-se e instaurou, pela vontade e piedade do povo, onde
somos convidados a voltarmos nosso olhar para a Mãe querida, que saia abrindo
estradas e caminhos sobre nossos passos nesta difícil escalada da Jerusalém
celeste.
Muitas paróquias costumam rezar
no mês mariano o Santo Terço, bem como a celebração da Santa Missa nas
residências das famílias, em igrejas, sempre com um belíssimo altar com um
quadro ou uma imagem de Maria rodeada de flores, tudo isto em preparação para o
Dia 31 de maio, dia em que Maria, após ter recebido a visita do anjo Gabriel,
foi apressadamente visitar sua prima Isabel, na Judéia, levando no ventre Jesus
o Filho de Deus, movida não por um mero dever, mas pela amizade e desejo
gratuito de servir.
No fim do mês de romarias e
peregrinações Marianas, toda a comunidade se reúne para coroar a imagem da
Virgem Maria, uma devoção popular muito antiga, que condecora Maria como Mãe do
Rei Jesus, se torna Rainha do céu, elevada ao Pai de corpo e alma, pois Maria
não é mais que Jesus, ela está ao seu lado, apontando seu Filho. Coroamos a
imagem de Maria, como gesto simbólico, para, desejosos, aprender com ela a
cantar as maravilhas de Deus, no nosso dia- a -dia reconhecendo-O como Deus
Vivo: “Minha alma glorifica o Senhor e meu espírito exulta em Deus meu
Salvador” (Lc 2,47).
Assim, aprendemos na catequese
que devemos reservar um lugar especial a Nossa Senhora, não somente porque a
Igreja comemora sua vida de doação, silêncio e obediência durante todo um mês,
mas porque Maria é Nossa Mãe (Jo 19.27) e se preocupa com todos os seus filhos,
intercedendo ao Filho Jesus Cristo, para que não nos falte o bom vinho, o vinho
do Perdão, da amizade, do congraçamento de irmãos. Maria, na tradição católica, é a mãe da
promessa e da esperança, à semelhança deste mês, que com seus dias quentes,
floridos e de alegrias nos traz a firme esperança prometida de dias melhores.
JOÃO ISRAEL DA SILVA AZEVEDO
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