OS MINISTROS DA EUCARISTIA: ENTENDENDO QUEM E O QUE SÃO


OS MINISTROS DA EUCARISTIA: ENTENDENDO QUEM E O QUE SÃO
ministro da Sagrada Comunhão é um leigo engajado, ao qual é dado a permissão de distribuir a Sagrada comunhão aos fiéis devotos na missa ou em outra ocasião quando não há a presença de um ministro ordenado que possa fazer tal ato.  É de grande serventia a necessidade de Ministros Extraordinários da Comunhão, pois os mesmos exercem esta função em decorrência da necessidade de ministros ordenados admitos ao sacramento da ordem, pois a estes compete, por direito, a distribuição da comunhão.
Os ministros da comunhão são frutos do Concílio Vaticano II - época em que as portas da igreja foram abertas para o protagonismo do leigo na igreja - como resposta à falta de padres para a distribuição da comunhão. Dessa forma a introdução de leigos capacitados que pudessem auxiliar na ausência dos ministros ordenados teve por finalidade dar eficiência e dignidade à distribuição da santa comunhão. Na falta de presbíteros, quis a Igreja, estabelecer as celebrações dominicais, a fim de que não se perca a tradição da assembleia reunir-se semanalmente, conservando fielmente a tradição cristã do dia do Senhor. Existe um processo para a escolha dos candidatos a ministros da comunhão, pois eles devem ser escolhidos entre a comunidade, por serem pessoas idôneas e com boa prática cristã, para que recebam a formação litúrgica para que possam dar dignidade e respeito as funções que lhe competem.
“Onde as necessidades da Igreja o aconselharem, por falta de ministros, os leigos, mesmo que não sejam leitores ou acólitos, podem suprir alguns ofícios, como os de exercer o ministério da palavra, presidir às orações litúrgicas, conferir o baptismo e distribuir a sagrada Comunhão, segundo as prescrições do direito.” (Cân. 203.§ 3)
 Um ministro da comunhão deve sempre estar em plena comunhão com a Igreja Católica e ser um verdadeiro adorador de Jesus transubstanciado no altar, deve sempre zelar para que o Sacrário e o Cibório não esteja vazio e que saibam conduzir momentos de encontro diante do Sacrário, para que Jesus Cristo sinta nosso compromisso de estar com Ele. A pessoa do Ministro da Comunhão tem uma importância marcante e construtiva, porque a Eucaristia “faz comunhão”, “faz comunidade”. Cabe ao ministro da comunhão Auxiliar o Diácono, Presbítero e Bispo na distribuição da Eucaristia na Missa e em outros Sacramentos, bem como  distribuir a Eucaristia na Celebração da Palavra com Comunhão, Levar e entregar a Eucaristia aos Enfermos e idosos, Expor o Santíssimo Sacramento para a Adoração (Nunca e jamais sair com Jesus sacramentado exposto no ostensório em procissão),  Abrir e fechar o sacrário para adorações (jamais dar a bênção com santíssimo), pois o ministro da comunhão é um Ministro da Esperança, ou seja, a pedido, ou por determinação do pároco ou dos vigários paroquiais, pode acompanhar os velórios, promovendo orações e cantos condizentes, quer nas casas, capelas mortuárias ou nos cemitérios.
“Outros presbíteros eventualmente presentes podem ajudar o sacerdote na distribuição da Comunhão. Se não houver e se o número dos comungantes for muito grande, o sacerdote pode chamar ministros extraordinários para ajudá-lo, ou seja, o acólito instituído bem como outros fiéis, que para isso foram legitimamente delegados. Em caso de necessidade, o sacerdote pode delegar fiéis idôneos para o caso particular. Estes ministros não se aproximem do altar antes que o sacerdote tenha tomado a Comunhão, recebendo sempre o vaso que contém as espécies da Santíssima Eucaristia a serem distribuídas aos fiéis, da mão do sacerdote celebrante.” (IGMR, 162)

João Israel da Silva Azevedo
Contato: 99 988081597







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