Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy Stang, foi uma freira católica e ativista social norte-americana que dedicou sua vida à defesa dos direitos humanos e da preservação da Amazônia. Nascida em 7 de junho de 1931, em Dayton, Ohio, Estados Unidos, ela se naturalizou brasileira em 1983.
Dorothy chegou ao Brasil em 1966, onde iniciou seu trabalho na região amazônica, especialmente no estado do Pará. Ela se engajou na luta pela reforma agrária e pela defesa dos povos indígenas e dos pequenos agricultores, que sofriam com a violência e a exploração de fazendeiros e madeireiros.
Sua atuação em defesa dos mais vulneráveis a tornou alvo de ameaças e perseguições. Em 12 de fevereiro de 2005, Dorothy Stang foi assassinada a tiros em Anapu, no Pará. O crime teve grande repercussão nacional e internacional, e evidenciou a violência no campo e a impunidade dos crimes contra defensores de direitos humanos na Amazônia.
O legado de Dorothy Stang é marcado por sua coragem e determinação na luta por justiça social e ambiental. Sua morte, no entanto, não foi em vão. O caso Dorothy Stang se tornou um símbolo da luta pela reforma agrária e pela preservação da Amazônia, e inspirou a criação de diversas iniciativas em defesa dos direitos humanos e do meio ambiente.
Em 2010, o governo brasileiro criou o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas na Amazônia (PPCDAm), que tem como um de seus objetivos a proteção de lideranças ameaçadas. Em 2018, foi criado o Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Amazônia, que oferece apoio jurídico e psicológico a defensores de direitos humanos ameaçados.
Apesar dos avanços, a violência contra defensores de direitos humanos e a destruição da Amazônia continuam sendo uma realidade no Brasil. A luta de Dorothy Stang por justiça e igualdade social ainda é necessária e urgente.
Pascom Catedral de Coroatá-MA
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