CRISTO, NOSSA PASCOA FOI IMOLADO: TUDO PASSA PELA CRUZ, ENTENDENDO A
OITAVA DA PASCOA.
Estamos vivendo, após do Domingo
de Páscoa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a chama OITAVA DA
PASCOA, uma época desconhecida por muitos, mas de grande importância para a
Igreja. Com ele abre o tempo pascal – com sete importantes e simbólicas
mensagens, e mais forte do ano, pois é a passagem da morte para a Vida.
Como a Páscoa é CORAÇÃO da nossa
fé, a Igreja destina oito dias após ela a celebrar-se solenemente a
ressurreição de Cristo, pois como diz a Bíblia, “Se Cristo não ressuscitou, é
vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” 1 Coríntios 15. 14. A Oitava Pascal é, portanto, o
conjunto dos primeiros oito dias do Tempo Pascal, iniciados no domingo após
a Vigília da Ressurreição.
No Tempo Pascal “prolongamos a
alegria da ressurreição”, durante sete semanas , aguardamos a vinda do Espirito
Paraclito no dia de Pentecostes. E assim, com a descida do Espirito Consolador,
vivemos “nos últimos tempos” e a eterna e edificadora salvação está decretada
para sempre, pois a Cruz não é sinal de derrota, pois o Cristo vence a morte e
nos livra de todo o mal, impulsionando o avanço do Reino de Deus, até que o
Senhor volte na Parúsia.
Na Oitava da Pascoa, toda a Igreja
proclama e bendiz que “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e
nele exultemos” (Sl 118, 24), pois o dia em que o senhor congraçou a nós é
o dia em que a morte não venceu, em que Cristo nossa Pascoa foi imolado,
padecendo por nós a nos dar a vida plena.
A Oitava Pascal evoca-nos
a dar sentido a nossa vida, a fazer e ser uma Páscoa continua, uma eterna
renovação da confiança e gratidão ao Pai Eterno, pondo sempre a confiança no
Deus dos Exércitos, pois, o Salmo 84.12
recorda “como é feliz aquele que em ti confia!”
As leituras deste período, são centralizadas
nas aparições do Ressuscitado, e nas experiências Apostólicas dos primeiros
seguidores do Cristo. A primeira leitura, excepcionalmente neste tempo é
retirada do Livro dos Atos dos Apóstolos, para lembrarmo-nos que “Ele é o
verdadeiro cordeiro, que tira o pecado do mundo. Morrendo, destruí a morte e,
ressurgindo, deu-nos a vida” (Prefácio da Páscoa I)
Por isso, este período do ano litúrgico,
deve-se viver intensamente, como um período de alegria e redenção espiritual
com a presença do Cristo que não permanece no tumulo, mas que ousa quebrar os
grilhões da escravidão, das amarras do túmulo frio, úmido por todos os tipos de
opressão e desavença em que somos sujeitos, ressuscitando assim para uma nova
vida, de pleno perdão, transbordando em nós nos méritos da Redenção Eucarística
JOÃO
ISRAEL DA SILVA AZEVEDO
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