COMUNHÃO NA PALAVRA - “Eu, o Senhor, te formei e te constituí como centro da aliança do povo, luz das nações” Is. 42,6


COMUNHÃO NA PALAVRA  

Bispo Dom Sebastião Bandeira,

 janeiro de 2020

“Eu, o Senhor, te formei e te constituí como centro da aliança do povo, luz das nações”  Is. 42,6



“Eu, o Senhor, te formei e te constituí como centro da aliança do povo, luz das nações” Is. 42,6
Temos o prazer de iniciar esta nova década, com um fato importante para a Igreja de Coroatá. Neste mês, estarão conosco, o bispo de Mântua, Itália, D. Marco Busca, com alguns sacerdotes, religiosas e leigos visitando a paróquia de São Mateus e a sede da Diocese. Ao longo dos anos recebemos vários sacerdotes para viver conosco e alguns deles, como Padre Maurício e Cláudio estão sepultados entre nós, deixando um testemunho de bom pastor que deram a vida para o seu povo. Celebraremos ainda o 9° aniversário da páscoa de D. Reinaldo, onde publicaremos as Orientações para o Conselho Pastoral Comunitário, C.P.C. aprovadas recentemente pelo bispo e presbíteros.
“Eu, o Senhor, te formei e te constituí como centro da aliança do povo, luz das nações” Is. 42,6
Ao celebrarmos o batismo de Jesus, somos chamados a tomar consciência de nossa missão. O cristão tem uma vocação universal de ser luz para as nações. Nossa atuação não se restringe a nossa comunidade, mas somos enviados a testemunhar o evangelho onde for possível, no planeta. Este relacionamento entre as nossas Igrejas, é uma grande oportunidade de viver a missão na qual Jesus nos enviou.  Uma Diocese que está somente voltada sobre si mesma e que não busca se relacionar com outras, acaba empobrecendo-se na sua vida de fé e esclerosando as suas estruturas a serviço do povo de Deus. É questão de vida, de rejuvenescimento quando uma comunidade ou Igreja busca ir ao encontro da outra, para uma partilha de dons e de pessoas. O Papa Francisco fala da importância de criar a “cultura do encontro”, para combater a indiferença que cresce e a superficialidade nas relações,  promovendo um encontro verdadeiro e profundo entre as partes.  
“Eu, o Senhor, te formei e te constituí como centro da aliança do povo, luz das nações” Is. 42,6
A cultura do encontro exige reciprocidade, que estejamos dispostos não só a receber, mas dar aquilo que somos e temos. Pressupõe a diversidade, que enriquece, pois nos faz crescer e aprofundar quem somos, sem perder a nossa identidade como Igreja. E precisa, superar os ciúmes, as desconfianças tendo respeito e atenção ao outro para aprender dele aquilo que ele pode nos oferecer de bom e belo para nossa vida e nossa caminhada eclesial. Que sejam bem vindos estes nossos irmãos! E que nós possamos também valorizar este momento para revigorar nossa Diocese para o novo Ano que está começando e tanto precisa da contribuição de todos para que haja paz, diálogo e colaboração entre nós. Um grande abraço do amigo bispo D. Sebastião Bandeira.



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